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Atenção a Gestante e a Puérpera no SUS - Manual para a enfermagem

28/07/2010

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lançou um kit de apoio às ações de Atenção a Gestante e a Puérpera no Sistema Único de Saúde com o objetivo de orientar os municípios paulistas no atendimento a gestantes e mães de recém-nascidos, definindo medidas essenciais a serem adotadas na rede pública.

 

O material, com tiragem inicial de 10 mil exemplares, é composto de um manual técnico destinado a enfermeiros e médicos e enfermeiros trabalham nas Unidades Básicas de Saúde; um manual de orientação ao gestor, o fluxo da linha de cuidados para consulta rápida e dois CD-roms com todo o material disponibilizado. Além disso, os municípios que se interessarem pelo projeto receberão a caderneta da gestante.

 

A intenção da Secretaria é melhorar a qualidade da assistência pré-natal no Estado, reduzindo a mortalidade materno-infantil e oferecendo maior bem-estar e segurança para as mulheres durante a gravidez.

 

Os manuais integram um conjunto de ações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) para ampliar as possibilidades de efetivo exercício dos direitos sexuais e reprodutivos. Propõe um conjunto de ações e procedimentos técnicos que compõem a assistência que se quer oferecer a todas as usuárias do SUS no Estado de São Paulo ao longo da gestação e do puerpério. Vale, finalmente, ressaltar que as propostas contidas neste documento estão em consonância com as recomendações dos órgãos regulatórios brasileiros e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

As medidas essenciais propostas aos municípios são, entre outras, a realização de no mínimo dois ultra-sons durante a gravidez, duas consultas pós-parto e exames que identificam gestantes com infecção assintomática por estreptococo B, que causa doenças em recém-nascidos. Também são propostos exames mais específicos para diagnosticar diabetes, exames para hepatite B e toxiplasmose e realização de urocultura para identificar infecção urinária mesmo em pacientes sem sintomas, que pode ocasionar parto prematuro.

 

“Vamos padronizar o mínimo do atendimento que as gestantes devem receber. Para aqueles municípios que já atingiram as medidas essenciais, iremos propor outras ações” afirma Tânia Lago, coordenadora da área de Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde.

 

 

Cobertura pré-natal

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados da Fundação Seade aponta que 76,1% das grávidas do Estado de São Paulo passam por pelo menos sete consultas de pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde, superando o mínimo de seis atendimentos recomendados pelo Ministério da Saúde e o de quatro estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

 

Essa cobertura, referente a 2008 (último ano disponível) é 41% superior ao registrado no ano 2000, quando 53,8% das gestantes recebiam pelo menos 7 consultas de pré-natal no Estado.

 

Os números são crescentes ano a ano. Em 2001 a cobertura de pré-natal acima da meta estipulada pelo Ministério da Saúde foi de 58,1% em 2001, 62,8% em 2002, 66,4% em 2003, 71% em 2004, 73,4% em 2005, 73,8% em 2006 e 74,7% em 2007.

 

“O atendimento médico pré-natal é fundamental para a boa saúde da mãe e de seu bebê. A realização de consultas e exames regulares ajuda no desenvolvimento de uma gestação segura e no combate à mortalidade materno-infantil”, afirma Tânia Lago.

 

Anualmente cerca de 2,5 milhões de consultas de pré-natal são realizadas nos 645 municípios paulistas.

 

O Portal disponibiliza aos internautas o conteúdo dos Manuais.

Confira!