Adesão dos profissionais de terapia intensiva aos cinco momentos da higienização das mãos
28/07/2016
Luccas Melo de Souza
Maríndia Fernandes Ramos
Evelin Santos da Silva Becker
Lisiani Celina da Silva Meirelles
Suzana Aparecida Oliveira Monteiro
Resumo
Objetivo: Identificar a adesão dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva aos cincos momentos de higienização das mãos.
Método: Estudo transversal analítico, com abordagem quantitativa, embasado em dados secundários de um banco de dados de um Serviço de Controle de Infecção Hospitalar de uma instituição do sul do Brasil. Foram analisadas 793 observações de julho a dezembro de 2012
Resultados: Em 446 (56,2%) observações, não ocorreu a higienização das mãos, ficando a taxa de adesão em 43,7%. A maior adesão à higienização das mãos foi dos fisioterapeutas (53,5%) e a menor, dos técnicos de enfermagem (29,2%). As indicações com menor adesão à higienização das mãos foram “antes do contato com o paciente” (18,4%) e “ antes de procedimento assépticos” (20,9%).
Conclusão: A prática de higienização das mãos está distante das diretrizes nacionais e internacionais, principalmente frente ao cenário atul de aumento de infecções por microrganismo multirresistentes.
Palavras-chaves: Enfermagem, Terapia intensiva, Infecção hospitalar. Higiene das mãos. Desinfecção das mãos. Segurança do paciente