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Estudo avalia a eficácia das células-tronco contra incontinência urinária

02/10/2019

Tossir, pegar um objeto pesado, correr de leve ou pular um obstáculo: atos banais do dia a dia como esses são capazes de fazer o xixi escapar de forma involuntária. É a incontinência urinária de esforço, problema que acomete de 15 a 35% das mulheres, sobretudo na faixa etária entre 45 e 65 anos.

 

O parto vaginal e o envelhecimento são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do problema. Isso porque podem afetar nervos, músculos, vasos sanguíneos e o tecido conectivo do assoalho pélvico, responsáveis pela manutenção da continência urinária.

 

O tratamento pode ser cirúrgico ou à base de fisioterapia. O Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa (IIEP), em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Laboratório Stemcorp, especializado em coleta de células-tronco, está avaliando pela primeira vez no Brasil uma nova opção terapêutica para esse tipo de incontinência: o uso de células-tronco adultas para regenerar as estruturas danificadas impedindo o escape da urina.

 

Células-tronco têm capacidade para gerar diversos tecidos do organismo. Elas estão presentes em estruturas ou órgãos já constituídos, como medula óssea, cérebro, medula espinhal, polpa do dente, músculo esquelético, córnea, retina e fígado. No organismo, se encarregam de renovar os tecidos e repor células destruídas por trauma ou doença.

 

Em geral, elas se diferenciam em unidades celulares de seu local de origem. Mas alguns tipos de célula-tronco adultas, como as da medula óssea, podem formar, por exemplo, tecido nervoso. Hoje, as originárias do músculo são as mais usadas na uroginecologia.

 

No caso do estudo, elas são extraídas da medula óssea (responsável pela produção das células sanguíneas) e dos músculos. O trabalho deverá incluir 40 participantes: metade receberá células-tronco retiradas do músculo e metade, da medula óssea.



Fonte: Saúde é Vital | Portal da Enfermagem
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