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Plataforma de aprendizagem lucernaEdU é a Nova Educação na Saúde

08/06/2018

Imagine uma rede social global totalmente voltada para a aprendizagem para gestores, líderes e profissionais da área da saúde. Ela existe e tem nome:  é a lucernaEdU, chamada também de a "Nova Educação na Saúde".


Trata-se de uma moderna e flexível plataforma de aprendizagem, caracterizada por ser uma "mistura" de Facebook com Netflix. Disponível no endereço http://lucernaedu.com, engloba 7 áreas do conhecimento, espalhadas em 18 categorias (estratégia, ética, gestão de pessoas, gestão de processos, governança, humanização, inovação, judicialização, liderança, logística, planejamento, políticas de saúde, qualidade, regulação em saúde, relação com pacientes, segurança dos pacientes, sustentabilidade e tecnologia), abordando todos os aspectos importantes na formação de um gestor ou líder em saúde. Para testar gratuitamente a plataforma, basta entrar no site e se cadastrar. 




Idealizada pelo educador, consultor e empreendedor  Diego Guimarães, o objetivo da rede é democratizar o aprendizado relevante e de qualidade para gestores, líderes e profissionais da saúde. "Essa é a nossa causa", afirma.


Uma vez na plataforma, que pode ser acessada pelo computador, tablet ou celular, é possível ter contato com episódios em vídeo de curta duração. Ou seja, com menos 10 minutos por dia é possível colocar um plano de educação continuada em prática. "Queremos, com a LunernaEdU, ajudar a promover uma verdadeira revolução na gestão da saúde em todo o mundo, a começar pelo Brasil", afirma Diego. 


Atualmente com sede em Miami (EUA), a lucernaEduU tem também presença em Zurich (Suiça), São Paulo (Brasil) e Cape Town (África do Sul). 


Como a lucernaEdU foi planejada e desenvolvida


Há 18 meses a equipe vem desenvolvendo a chamada “Nova Educação na Saúde”. Baseada na andragogia, colaborativa, peer-to-peer (entre pares), engajadora e efetivamente continuada.  Mas para falar sobre futuro, é preciso olhar para o passado. Segundo Diego, a educação presencial tem sido a mesma há mais de dois séculos: um mestre disseminando conhecimento que julga adequado, no formato que julga apropriado. O aluno recebe o conteúdo passivamente. A imagem abaixo, de 1900, ilustra bem isso.


A educação à distância simplesmente copiou a mesma metodologia e passou a entregar conteúdo sem a necessidade de uma sala de aula, da presença física. Mas não alterou o formato vigente há séculos. Já a educação na saúde, que deveria ser permanente e continuada, não é nem uma coisa nem outra, com raras exceções em algumas organizações de ponta.


E existe ainda outro complicador: profissionais da saúde possuem de 3 a 4 empregos diferentes, com jornadas malucas. Não conseguem dispor de uma janela de tempo regular para se dedicar a cursos tradicionais. Precisam de flexibilidade: aprender no seu tempo e no seu jeito. O que, onde e quando quiserem.


A lucernaEdU é baseada na andragogia, que é a educação de adultos. "Pouco se fala sobre isso. É uma pena. Pois seguimos vendo a pedagogia ser empregada para educar adultos. E já é mais do que provado que isso é um grande erro. Temos que educar adultos como adultos", diz Diego.


Para ele, é preciso de uma nova forma de aprendizagem, que seja colaborativa. Isso implica a presença de um educador, mas em outros moldes. Ele (ou ela) contribui trazendo conteúdo relevante e de qualidade. Mas, principalmente, fomenta a busca pelo aprendizado e instiga a aplicação do que foi aprendido na prática, no dia-a-dia.


Além disso, o formato deve incentivar o aprendizado peer-to-peer (entre pares), ou seja, onde os colaboradores também aprendem através de inúmeras trocas entre si, incentivados, quando necessário, por facilitadores. "Existe uma riqueza de conhecimento tácito e de ordem prática, escondido na sua organização, que pode e deve ser descoberto e compartilhado", diz. 


A aprendizagem deve ser engajadora. Não é possível mais acreditar que uma pessoa vai sentar 50/60 minutos na frente de um computador e assistir a um "powerpoint animado” ou a um vídeo com um professor e uma lousa. Hoje isso funciona pouco com a geração X, raramente com a geração Y e jamais funcionará com os millenials. Segundo Diego, temos que nos valer de soluções tecnológicas modernas já empregadas largamente em outras áreas da saúde para educar nossos gestores, líderes e profissionais da saúde.


Por fim, a edução deve ser efetivamente continuada. Todos os dias, nem que por apenas 10 minutos por dia, os gestores e líderes devem relembrar algo importante ou aprender algo novo. E, se possível, colocar isso em prática logo em seguida.



Mudança cultural e comportamental começa com gestores e líderes

 

A mudança cultural e comportamental de qualquer organização, e na saúde não é diferente, passa pela conscientização, capacitação e empoderamento dos gestores e líderes. Segundo Diego, as pequenas ações colocadas em práticas pelos gestores e líderes da saúde todos os dias do ano têm o potencial de impactar e gerar resultados em todas as dimensões nas organizações.


Exemplos não faltam: é a enfermeira em um turno da noite que tem uma equipe com cinco técnicos sob sua supervisão, o farmacêutico que cuida dos processos de sua farmácia dentro de um hospital, o biomédico cuidando dos laudos e de uma pequena equipe em um laboratório de diagnóstico e a médica-gestora que é responsável pelo atendimento aos seus segurados.


A falta de capacitação adequada de gestores e líderes na saúde leva ao desperdício de bilhões de reais por ano por falta de eficiência. Isso sem contar as milhares de mortes que ocorrem todos os anos por erros e falhas e que poderiam ser evitadas por uma gestão mais eficiente. "Queremos, com a lucernaEdU, partir para a ação e desenvolver gestores e líderes mais conscientes, mais capacitados e mais empoderados", conta.

 

"Quando isso acontecer, uma nova cultura terá se estabelecido nas organizações. E, acredite, isso terá impacto direto em todos os seus colaboradores, pois a mudança da postura, do comportamento e das ações dos líderes serão sentidas e assimiladas por todos", finaliza Diego.



Fonte: divulgação|Portal da Enfermagem
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