Cancêr de Mama e Cancêr de Próstata: Vamos falar sobre isso com um Estomaterapeuta (Outubro Rosa X Novembro Azul)
No Brasil, estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.
O câncer de próstata tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
Diferente do câncer e mama, o câncer de próstata, na fase inicial, não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura.
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista.
Conversar com o estomaterapeuta é importante para:
- esclarecer e enfatizar as informações sobre prevenção e detecção precoce da doença, até mesmo para desmistificar conceitos e pré-conceitos em relação à doença;
- reforçar sobre a importância de a mulher conhecer suas mamas e ficar atenta às alterações;
- informar que o Sistema Único de Saúde (SUS) garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias;
- incentivar os homens a procurar o urologista para realizar o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula;
- informar aos homens que a forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida;
- esclarecer aos homens que em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
E principalmente, esclarecer que existe tratamento para o câncer, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do SUS.
Referências:
Sociedade Brasileira de Urologia
https://sbn.org.br/
http://www.accamargo.org.br
http://www.inca.gov.br/
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