Normalmente existe uma perfeita coordenação entre a bexiga e o esfíncter, e a maioria das pessoas possuem um completo controle sobre esse processo, permitindo o enchimento da bexiga entre 400 a 500ml, sem que ocorra perda urinária.
Na fase de enchimento, a bexiga está relaxada e o esfíncter contraído. Na fase de esvaziamento da bexiga, é necessária uma perfeita coordenação entre a contração do músculo da bexiga e o relaxamento do esfíncter. Esta coordenação é chamada de sinergismo vesicoesfincteriano.
As mulheres são mais predispostas do que homens. Diferentes doenças podem causar os sintomas, sendo que algumas são transitórias e facilmente tratáveis, como infecções urinárias e vaginais, efeitos colaterais de medicamentos e constipação intestinal, mas outras causas podem ser duradouras ou permanentes.
Entre elas destacam-se doenças como a bexiga hiperativa, flacidez da musculatura do soalho pélvico, doenças e lesões da medula, cirurgias sobre a bexiga, órgãos genitais femininos e outros órgãos pélvicos, doenças que afetam os nervos ou músculos (acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, poliomielite, distrofia muscular etc.).
Em homens sem problemas neurológicos, a incontinência urinária está na maioria das vezes associada à história de cirurgias prostáticas. Durante estas cirurgias pode haver lesão do esfíncter ou do nervo responsável pelo seu funcionamento levando a perdas urinárias.
Muitas vezes o paciente deixa de realizar atividades cotidianas que possam afastá-lo do banheiro por algum tempo. Por esta razão, é muito importante saber que a grande maioria das causas de incontinência pode ser tratada com sucesso.
É importante o acompanhamento pela equipe multiprofissional e principalmente pelo Enfermeiro Estomaterapeuta, que é um especialista capacitado, para identificar as causas, fornecer orientações e realizar um trabalho voltado ao fortalecimento pélvico com aumento da força de contração, desenvolvendo uma maior consciência e domínio acerca das estruturas do próprio corpo e ampliando a atividade dos músculos do soalho pélvico.
O programa compreende a cinesioterapia e a eletroestimulação, geralmente acompanhados de sessões de biofeedback, para o reconhecimento e o recrutamento das estruturas musculares a serem trabalhadas.
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Bom dia. Solicito indicação de profissional que realize a avaliação, diagnóstico e tratamento. Atenciosamente, Regina Carneiro