Um terço dos 2,2 milhões de implantes dentários feitos anualmente no país é produto de pirataria. As peças piratas podem causar problemas que vão da queda do dente artificial até graves infecções na boca.
A estimativa é da Abimo (associação da indústria de equipamentos médicos e odontológicos), baseada na comparação entre o número de procedimentos e o de produtos vendidos legalmente.
Muitas das vendas ilegais são feitas por meio da internet. Há páginas no Facebook anunciando peças (pinos) a partir de R$ 10 – no mercado legal, o preço varia entre R$ 300 e R$ 500.
O assunto foi debatido em congresso internacional de odontologia, no mês passado, e está levando dentistas, empresários e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a discutir uma revisão nas normas para haja um rastreamento dos implantes até o usuário final.