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Conheça a importância do exame de sangue oculto nas fezes

12/03/2018

Estudo do A.C.Camargo Cancer Center que acompanhou 1.200 homens e mulheres residentes na Capital e submetidos ao exame de sangue oculto nas fezes comprova a baixa adesão da população a exames preventivos para detecção precoce do câncer colorretal – de acordo com o Inca, o segundo tumor letal de maior incidência em mulheres (19 mil casos anuais) e o terceiro em homens (17,4 mil) no país.

 

O levantamento avaliou pessoas sem sintomas da doença e idade entre 50 e 75 anos, submetidos ao exame de rastreamento na Instituição entre março de 2015 e abril de 2016. Destes, mais de 45% não buscaram os resultados do exame de sangue oculto que indica a necessidade da colonoscopia – este sim, um exame diagnóstico.

 

“Estamos falando de um exame mais simples, de menor custo, que viabiliza o rastreamento de uma doença com até 90% de probabilidades de cura em estágios iniciais. No entanto, a falta de informação sobre a importância do diagnóstico precoce faz com que tenhamos este cenário. A consequência é que diagnosticamos a doença já em estágios mais avançados, com possibilidades de cura reduzidas”, destaca o cirurgião oncológico, Samuel Aguiar Jr., Líder do Núcleo de Tumores Colorretais. Atualmente apenas cerca de 25% dos tumores são detectados precocemente.

 

“É importante ressaltar que o resultado positivo da pesquisa de sangue nas fezes não significa que o paciente está com câncer. Indica que há um problema que pode ser uma inflamação, mas também pode ser o câncer e é preciso investigar. Grande parte dos tumores colorretais surgem a partir de pólipos – lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso e são removidas por meio da colonoscopia. Por isso enfatizamos a necessidade do rastreamento”, explica.

 

Crescimento entre os jovens

 

Normalmente a doença atinge pessoas com mais de 50 anos, quando se recomenda os exames preventivos periódicos. Entretanto, um novo estudo da Sociedade Americana de Câncer revela aumento de casos entre adultos jovens e de meia-idade, principalmente no reto. O dado mostra que três em cada dez pacientes diagnosticados com a doença têm menos de 55 anos.

 

O levantamento revelou que entre os motivos da incidência estão a obesidade e o estilo de vida sedentário. Outro ponto destacado por especialistas é a negligência a sintomas como alteração do ritmo intestinal, dores abdominais, presença de sangue nas fezes e dor ao evacuar. “Vale lembrar também que pacientes que possuam parentes de primeiro grau com história de câncer de intestino devem fazer colonoscopia a partir dos 40 anos de idade”, ressalta Dr. Samuel.

 



Fonte: divulgação | Portal da Enfermagem
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