Sem cura e de causa desconhecida, a esclerose múltipla é uma das mais comuns em adultos jovens no mundo. A doença hoje afeta 2,3 milhões de pessoas no mundo, segundo a Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF).
De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, 35 mil brasileiros são afetados pela doença. Apesar dessa incidência, muitos ainda a desconhecem, pois seus primeiros sinais são apresentados de forma muito sutil e transitória, dificultando o diagnóstico precoce. Idade, gênero, histórico familiar e outras doenças autoimunes são fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da doença.
Os sintomas mais comuns, que são a perda de equilíbrio e coordenação motora, distúrbios da sensibilidade (formigamento/dormência pelo corpo), perda de força muscular (paralisias) e de visão, visão dupla, fadiga, incontinência ou retenção urinária podem ser as primeiras manifestações da EM e ocorrem de forma isolada ou em conjunto, ou seja, com "múltiplas" manifestações de acometimento do Sistema Nervoso Central.
Considerada uma doença crônica autoimune, rara e que costuma ser diagnosticada tardiamente, a EM compromete o sistema nervoso central e prejudica a neurotransmissão, provocando dificuldades motoras e sensitivas que impactam diretamente na qualidade de vida dessas pessoas.
A intensidade e o intervalo entre os surtos variam de acordo com o estágio em que o paciente se encontra, e pode deixar sequelas, dependendo da gravidade. O ideal é sempre buscar um neurologista para que possa avaliar o caso e recomendar o tratamento necessário.
O estudo BENEFIT, acompanhado ao longo de 11 anos pelos Comitês Americano e Europeu para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla em Boston, Massachusetts, revelou que o tratamento precoce com betainterferona-1b diminuiu os efeitos das complicações motoras e sensitivas dos portadores em estágio inicial. O betainterferona-1b faz parte da primeira categoria de opções terapêuticas, os imunomoduladores, que tem por objetivo reduzir a intensidade dos surtos e o intervalo entre eles, agindo sobre os processos imunológicos. Esses dados corroboram a importância do diagnóstico e tratamento precoce para as formas de EM recorrente-remitente.
Fonte: divulgação | Portal da Enfermagem
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